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| Trump busca confusão em Los Angeles |
O presidente Donald Trump suspendeu, por alguns dias, os abusados decretos de interferência nos preços de produtos importados, para direcionar sua perseguição contra o governador da Califórnia, democrata Gavin Newson. O presidente prometeu enviar 700 fuzileiros navais para Los Angeles, visando conter os protestos pró-imigração, iniciados na sexta-feira, 6. Além dos fuzileiros, Trump poderá enviar mais 2.000 homens da Guarda Nacional que somarão com os 2.000 enviados no sábado, 7. Do comando Norte dos EUA consta: "A ativação dos fuzileiros navais tem como objetivo fornecer à Força-Tarefa 51 números adequados de forças para proporcionar cobertura contínua da área em apoio à agência federal líder". A Força-Tarefa 51 é a unidade militar dos EUA especializada em coordenar respostas rápidas a emergenciais em território nacional, como desastres naturais ou crises de segurança. Todas as forças que estão sendo deslocadas para Los Angeles são, normalmente, usadas em situações de desastres naturais, nunca para o caso de Los Angeles.
A polícia de Los Angeles, de competência da administração municipal, declarou que não recebeu nenhuma notificação formal do envio dos fuzileiros navais, mas assegurou que a chegada deles "representaria um desafio logístico e operacional significativo". O governador Newson, reagiu: "Os fuzileiros navais dos EUA serviram com honra em diversas guerras em defesa da democracia. Eles são heróis. Não deveriam ser enviados para solo americano enfrentando seus próprios compatriotas para realizar a fantasia insana de um presidente ditatorial". O procurador-geral da Califórnia informou que o estado está processando Donald Trump por envio das tropas da Guarda Nacional a Los Angeles. Tom Homan, responsável por supervisionar operações de imigrações no governo Trump, em nítido cenário de lambe-botas, ameaçou prender o governador e a prefeita de Los Angeles. Trump "jogou fogo na fogueira", em conduta que não condiz com o cargo que ocupa, quando deu azo à fala de seu auxiliar: "Eu faria isso se fosse o Tom. Acho ótimo". O presidente Donald Trump mostra que não tem preparo para dirigir a nação.
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