REPRESENTAÇÃO CONTRA DEPUTADA ERIKA HILTON

Foram protocoladas ontem, 24, representações junto ao Ministério Público Federal e ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra a deputada federal Erika Hilton. Ela é acusada de usar a estrutura pública para atender a fins pessoais, nomeando maquiadores pessoais para cargos comissionados no gabinete. Foram nomeados como assessores, Índi Montiel da Cunha Rocha e Ronaldo Camargo Hass, para funções de secretário parlamentar, quando a verdadeira função deles tem sido de prestação de serviços estéticos à deputada. O deputado Bilynsky assegura que a contratação "configura ato de improbidade administrativa e quebra do decoro parlamentar, violando princípios constitucional da administração pública, como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência".  

Na verdade, segundo a documentação, Ronaldo Hass foi nomeado em maio/2025, recebendo salário de R$ 9.600,00 e Índy Montiel, contratado em junho, com salário de R$ 2.100,00, daí porque é pedido ao Ministério Público Federal abertura de inquérito para investigar o caso, com ressarcimento ao erário. Já no Conselho de Ética pede-se que Hilton seja investigado, face a violação do Código de Ética e Decoro Parlamentar, podendo causar à deputada Erika até a perda do mandato. Dentre os trabalhos dos contratados situam-se maquiagens para gravações de entrevistas, fotografias para revista, eventos destinados ao público LGBTQIAPN+, a exemplo da Marcha Trans, realizada em Brasília, em janeiro passado ano, e ensaio de carnaval. Os assessores atuam também em eventos políticos, como na posse da parlamentar na Câmara.