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quarta-feira, 25 de junho de 2025

PALESTINOS MORREM DE FOME OU ASSASSINADOS PELAS FORÇAS ISRAELENSES


Desde que a Fundação Humanitária de Gaza passou a administrar a distribuição de comida, há um mês, foram assassinadas 516 pessoas famintas em busca de alimentos. Na manhã de ontem, 24, o massacre causou a morte de 50 palestinos, segundo informação do Ministério da Saúde. O Movimento de Resistência Islâmica, em nota informa: "Os massacres diários em torno dos pontos de controle de ajuda humanitária dos Estados Unidos (EUA) e do sionismo na Faixa de Gaza continuam, representando um dos crimes mais hediondos conhecidos na era moderna, atraindo inocentes famintos para emboscadas, onde são assassinados e mortos". As mortes são confirmadas por organizações não governamentais atuantes em Gaza e pelas agências da ONU. Israel inventa sempre um pretexto para os assassinatos, a exemplo de alegar que "os tiroteios anteriores ocorreram devido a aproximação de suspeitos em direção aos soldados". O número de pessoas feridas com os ataques dos soldados em Gaza, nos centos da Fundação Humanitária de Gaza, única entidade autorizada a distribuir alimentos na região, apoiada por Israel, eleva-se para 3,7 mil pessoas. Philippe Lazzarin, chefe da Agência de Refugiados Palestinos classificou os pontos de distribuição da Fundação como uma "armadilha mortal". 

O funcionário da ONU, Jonathan Whittall, declarou: "Desde que o bloqueio total foi parcialmente levantado - há pouco mais de um mês - pessoas têm sido mortas quase diariamente enquanto tentam obter comida. Observamos um padrão assustador de forças israelenses abrindo fogo contra multidões que se aglomeram para obter alimentos". Disse mais Whittall: "Há poucos dias, mais de 60 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas quando um tanque abriu fogo contra uma multidão que aguardava a chegada de caminhões de comida". A UNRWA assegura que o "alimento distribuído é insuficiente, que os cerca de 2 milhões de palestinos em Gaza estão passando fome e que as crianças estão morrendo por desnutrição. A ONU informou que há 6 mil caminhões com ajuda humanitária na fronteira de Gaza sem permissão para entrar. O atual conflito teve início em outubro/2023, após ataque do Hamas, no Sul de Israel, matando 1,2 mil pessoas e fazendo em torno de 220 reféns, segundo dados do governo israelense. Desde a criação do estado de Israel, em 1948, calcula-se que 750 mil palestinos foram expulsos de suas terras. 

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