Pesquisar este blog

quarta-feira, 11 de junho de 2025

GRETA: "JUSTIÇA SOCIAL ANTES DE JUSTIÇA CLIMÁTICA"


Greta desembarca em Estocolmo, depois de deportada por Israel

A ativista Greta Thunberg, 22 anos, em entrevista ao programa Democracy Now, declarou: "Não podemos ter justiça climática sem justiça social. A razão pela qual sou uma ativista climática não é porque quero proteger árvores. Faço isso porque me importo com o bem-estar humano e planetário. E essas questões estão extremamente interligadas". Prosseguiu: "Não importa qual seja a causa do sofrimento: seja CO2, sejam bombas, seja a repressão estatal ou outras formas de violência, precisamos nos posicionar contra essa fonte de sofrimento". Greta participou do protesto pelo fim do bloqueio israelense à Faixa de Gaza, no barco Madleen, organizada pela Flotilha da Liberdade. Greta foi escolhida a Pessoa do Ano pela revista Time, em 2019, quando ela tinha apenas 16 anos. Ainda, quando estudante, Greta, protestava todas as sextas-feiras, em frente ao Parlamento da Suécia, contra as alterações climáticas; mais tarde o movimento espalhou pelo mundo no Fridays For Future.  

Na terça-feira, 17, Greta é presa pela polícia londrina
      

O protagonismo de Greta permitiu-lhe ser convidada para falar em grandes eventos, a exemplo da conferência do clima da ONU e o Fórum Econômico de Davos, na Suíça; nessas oportunidades, ela não poupou os líderes mundiais pela omissão no que se refere à crise climática. Greta, em várias oportunidades, foi presa, por sua participação em movimentos de desobediência civil. Ela manifestou solidariedade à Ucrânia, depois da invasão russa e, no ano passado, não aceitou convite para participar da CPO29, a 29ª conferência do Clima da ONU, porque realizada em Baku, no Azerbaijão; preferiu tecer severas críticas ao país e ao evento. Ela criticou a sede do evento, classificando de hipocrisia, porque escolhido um país como sede do encontro, dependente de combustíveis fósseis e com histórico de repressão a ativistas ambientais. Greta acusou o Azerbaijão de fazer "limpeza étnica" da população armênia na região de Nagorno-Karabakh. Durante o evento ela preferiu participar de protestos na Armênia e na vizinha Geórgia.     

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário