Irã e Israel, finalmente, anunciaram ontem, 24, a suspensão da guerra, que durou 12 dias, causando a morte de 610 pessoas no Irã, 4.746 feridas, do lado de Israel, 28 pessoas mortas e 1.400 feridas. O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu anunciou "vitória histórica" e o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian comemorou "grande vitória para Teerã". Estados Unidos e Catar mediaram o fim do conflito. O presidente iraniano afirmou que a guerra foi "imposta ao Irã pelo aventurismo de Israel". As Forças israelenses suspenderam as restrições em todo o país às 17.00 horas de ontem, horário do Brasil, liberando o aeroporto Ben Gurion. Também o Irã reabriu o espaço aéreo. A antecipação do cessar-fogo, anunciada por Donald Trump não aconteceu, como era previsto, porque os dois países continuaram atacando até o dia de ontem.
O presidente Donald Trump teve de interferir no instinto guerreiro de Israel. Afirmou, quando embarcava para a cúpula da Otan, em Haia: "Israel tem de se acalmar. Tenho de fazer Israel se acalmar". Na rede social escreveu Trump: "Israel não jogue suas bombas. Se fizer isso, será uma grande violação". Por outro lado, os Estados Unidos estavam preocupados com a entrada na guerra, por pressão de Israel, depois que bombardeou três instalações nucleares iranianas. Na verdade, o alarde de Trump foi mais uma mentira do presidente, porquanto o estrago com o bombardeio que ele anunciou, no sábado, 21, não causou os danos propagados. Com efeito, o poder nuclear do Irã continua e os danos sofridos são passíveis de restauração, no máximo, no prazo de dois meses.
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