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Secretário antivacinas |
O secretário de saúde do governo Donald Trump, na ânsia de combater a vacinação, em apresentação, fez citação de estudo sobre um caso inexistente. Recentemente, o secretário Robert F. Kennedy Jr demitiu os 17 membros do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização, ACIP, questionando conflitos de interesses financeiros; ele nomeou oito novos integrantes, dentre os quais um bioquímico, contrário às vacinas. Em discussão sobre vacinas, Lyn Redwood, enfermeira e ex-diretora da Children`s Health Defense, organização antivacina cofundada por Kennedy Jr, foi encarregada de falar sobre o tema, no dia de hoje, 26, mas os cientistas notaram que nos slides de Redwood havia citação de suposto estudo de 2008, intitulado "Exposição neonatal a baixos níveis de temerosa: consequências de longo prazo no cérebro". O estudo de Redwood simplesmente não existe e sua apresentação foi cancelada, sem esclarecimentos.
O diretor do novo painel, Martin Kulldorff, um dos signatários da Declaração de Great Barrington, em 2020, pediu o fim dos lockdowns, pouco tempo antes de aparecerem as vacinas contra a Covid-19. Na abertura da reunião, Kulldorff queixou-se de sua demissão da Universidade Harvard, porque recusou-se em tomar a vacina conta a Covid. Ele anunciou que criou um grupo de trabalho para reavaliar a recomendação de vacinar bebês contra hepatite B, "no dia do nascimento". Especialistas questionaram o posicionamento de Kulldorff. O especialista em doenças infeccionas da Universidade Johns Hopkins declarou: "A justificativa para a vacinação contra hepatite B antes da alta hospitalar (não necessariamente no dia do nascimento) está bem documentada. Mas é uma das bandeiras do movimento antivacinas, então não surpreende".
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