![]() |
O barco foi apreendido por Israel |
O barco Madleen foi apreendido pelas Forças Armadas de Israel e conduzido para o porto israelense de Ashdod, próximo de Tel Aviv. Além dos dez passageiros, estavam na embarcação a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila. O Madleen levava ajuda humanitária para Gaza, mas foi interceptado pela Marinha israelense, na noite de domingo, quando ainda estava em águas internacionais. Tel Aviv anunciou que os passageiros seriam deportados para seus países de origem, mas isso ainda não aconteceu. Israel bloqueou por quase três meses, entre março e maio, a entrada de qualquer ajuda humanitária em Gaza. A entrega de ajuda para os palestinos tem servido para insuflar a violência israelense, causando dezenas de mortes. A Fundação Humanitária de Gaza, criada por um grupo privado de americanos, presidida por um reverendo evangélico conservador, dispõe de quatro pontos de distribuição, quando a ONU fazia esse trabalho em 400 pontos. As Nações Unidas e outros grupos não se dispõem a trabalhar com a Fundação, porque acusada de parcialidade e partidarismo.
A pressão sobre Israel cresce. O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o bloqueio de Gaza como "um escândalo" e "uma vergonha". Macron assegurou que a França "está vigilante" e acompanha a apreensão do Madleen, pois no barco tinha dois tripulantes franceses. O Ministério das Relações Exteriores da Turquia declarou que a interceptação do banco pelos israelenses "é uma clara violação do direito internacional". O Brasil, através do Itamaray também manifestou-se, porque entre os integrantes do Madleen estava um brasileiro, Thiago Ávila. Thiago, em vídeo, pediu que a população reclamasse do governo brasileiro o rompimento de relações com Israel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário