O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonzhine, deu entrevista ao jornal Correio e declarou sobre as motivações das ações militares de Israel no Irã. Explicou que os ataques visam enfraquecer o programa nuclear e o arsenal de mísseis balísticos do Irã, porque constituem ameaças a Israel. Assegura que a intenção do Irã é "destruir, eliminar, aniquilar" o Estado de Israel. Declarou o embaixador: "As metas deste ataque são paralisar ou prejudicar gravemente o projeto nuclear militar do Irã, além de atingir significativamente o programa de mísseis balísticos, que já resultou no lançamento de centenas de mísseis contra Israel". Ele criticou as negociações entre o Irã e os Estados Unidos, porque não causaram resultados concretos. Informou que a parceria entre Israel e os Estado Unidos é "estratégica" e "muito importante", mas não informou sobre o apoio direto dos Estados Unidos na operação militar, esclarecendo que os Estados Unidos foram notificados sobre o ataque.
O embaixador associa a guerra do Oriente Médio às barbaridades que seu país comete em Gaza; ele diz que o Irã é o patrocinador do Hamas, fornecendo armas, recursos financeiros e treinamento ao grupo palestino. Na imaginação do ministro, o Irã promove estratégia para cercar Israel com milícias armadas, juntamente com o Hamas, no sul, e os Houthis, no Iêmen. Inexplicavelmente, o ministro informou que Israel atua "abaixo da lei e à luz do direito internacional". Interessante é que o ministro não se lembra, esconde ou mente, porque o direito internacional, através do Tribunal Internacional de Haia, condenou o líder da carnificina em Gaza, primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, à prisão, pela prática de crimes de guerra, usando a "fome como método de guerra".
Nenhum comentário:
Postar um comentário