Débora Rodrigues dos Santos teve recurso rejeitado, por unanimidade, dos ministros da Primeira Turma do STF, no caso da pichação, com um batom, e a frase "perdeu, mané", na estátua da Justiça, em frente ao prédio na Praça dos Três Poderes. Ela ficou conhecida como "Débora do Batom", face a sua participação nos atos do 8 de janeiro/2023. A defesa buscou redução da pena, em virtude de sua confissão e que não foi considerada pelos ministros anteriormente. O julgamento do caso deu-se no plenário virtual, tendo sido relator o ministro Alexandre de Moraes. O ministro Fux, do STF, escreveu no voto: "Acompanho o eminente Ministro Relator, considerando-se que as questões relativas à restituição de coisas apreendidas e detração penal serão analisadas em momento oportuno, bem como porque no voto divergente que proferir no acórdão ora embargado reconheci, expressamente, a confissão da ré na dosimetria penal, razões pelas quais não há vícios a serem sanados".
Débora foi condenada à pena de 14 anos de prisão pela prática dos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado". O STF tem julgado esses casos do 8 de janeiro com rigor, fixando precedente de responsabilidade no envolvimento dos réus. Os bolsonaristas têm manifestado em cartazes com batons e menções à cabeleira, simbolizando a campanha política. Débora já cumpre prisão domiciliar, concedida pelo ministro Moraes, com obrigação de usar tornozeleira eletrônica, proibida de conceder entrevistas, usar redes sociais, comunicar-se com outros acusados e receber visitas que não sejam de seus advogados. Ela esteve presa preventivamente desde 2023, no Centro de Ressocialização Feminina de Rio Claro/SP.
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