BRASILEIRA CONTINUA PERTO DO VULCÃO
A publicitária Juliana Marins, 26 anos, continua no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, depois de ter sofrido uma queda durante uma trilha. Ela programou passeio de três dias pelo vulcão; na caminhada queixou-se de cansaço e ficou para trás. Daí em diante ela foi tida como desaparecida, em terreno íngreme, mau tempo e temperatura muito baixa, com neblina, prejudicando a visibilidade e criando dificuldade para as operações de resgate à noite. Familiares de Juliana queixaram: "Enquanto Juliana PRECISA DE SOCORRO! Não sabemos o estado de saúde dela! Ela continua sem água, comida e agasalho há três dias!"
O Monte Rinjani tem 3,7 mil metros de altura e tornou-se um dos destinos bastante procurados por turistas de aventura. Em 2022, um português morreu, quando caiu de um penhasco; em maio deste ano, um malaio caiu durante uma escalada e também morreu. Em entrevista à Rede Globo, dois integrantes do grupo de Juliana asseguraram que a trilha era bastante difícil. Eles declararam: "Era bem cedo, antes do amanhecer, com visibilidade ruim, usando só uma lanterna simples para iluminar o caminho, que era difícil e escorregadio". O Ministério das Relações Exteriores do Brasil assegurou que está em contato com o governo indonésio e enviou dois funcionário da embaixada para acompanhar as operações de resgate.
EXTORSÃO COM SEQUESTRO: INDENIZAÇÃO
Um funcionário do Banco do Brasil vai receber indenização de R$ 300 mil, por danos morais, porque vítima de extorsão mediante sequestro. O valor presta-se para compensar "o impacto psicológico resultante do crime, não abrangendo a incapacidade laboral do bancário, que já foi objeto de reparação por danos materiais". A decisão originou-se do Tribunal Superior do Trabalho que alterou o valor da indenização. Trata-se de um assistente de negócios da agência bancária de Nova Resende/MG que, em março/2020, foi mantido refém em sua residência, juntamente com esposa; a manhã seguinte, os criminosos prenderam como reféns a filha e o neto do bancário. Os familiares foram conduzidos para um cativeiro e o funcionário foi obrigado a transportar dinheiro da agência para um veículo. Depois de tudo isso, libertaram os reféns em uma área rural. O bancário explicou que toda a família necessitou de acompanhamento psicológico e psiquiátrico e ele foi afastado do trabalho por incapacidade total e temporária. O juízo de primeiro grau fixou a indenização por dano moral em R$ 500 mil, mas negou os danos materiais. O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região alterou o valor para R$ 300 mil e reconheceu direito à reparação por lucros cessantes, face à incapacidade. O relator ministro Amaury Rodrigues entendeu que a indenização deve limitar-se aos danos extrapatrimoniais.
51º ESTADO DOS ESTADOS UNIDOS
Diferentemente do Canadá como um todo, um grupo de residentes em Alberta, no oeste do país, defende a ideia de o Canadá tornar-se o 51º estados dos Estados Unidos. No Canadá há protestos e boicotes contra produtos americanos e contra a sugestão levantada por Donald Trump. Na cúpula do G7, realizada nas proximidades de Alberta, houve abaixo-assinado para que Trump fosse impedido de participar do evento.
ASSOCIADO À FACÇÃO CRIMINOSA
Em tutela de urgência, a juíza Claudia Beatriz Schmidt, do 1º Juizado Especial Cível de Cuiabá, decidiu, em ação contra um jornal, pela retirada do ar de matérias, associando um advogado à facção criminosa. O advogado foi acusado de ser "pombo correio" de facção, simplesmente porque comparecia à prisão para atender a um cliente. Na decisão escreve a magistrada que "o nome e a imagem do advogado foram usados de forma sensacionalista e pejorativa, vinculando-o à prática de crimes graves, como ameaça e coação. A magistrada entendeu que os textos "ultrapassaram a liberdade de expressão e configuraram violação dos direitos de personalidade do advogado".
FALSO MÉDICO USA FARSA PARA FUGIR DA JUSTIÇA
O falso médico Fernando Henrique Guerreiro passou-se por médico clínico geral em Sorocaba/SP. Não tinha nem diploma e tornou-se réu face à morte de uma paciente. O Fantástico da Rede Globo mandou um repórter a Guarulhos, no início deste mês, para entrevistar o falso médico. A médica Cláudia Obara declarou que não assinou em atestado de óbito de Fernando porque ele não morreu. Fernando deixou Guarulhos e rumou com a família para Sorocaba, começando a trabalhar como médico na Santa Casa de Sorocaba; a contratação deu-se através da exibição de diploma falso, segundo o promotor Antônio Farto Neto. A polícia prendeu Camila Aline da Silva Matias Rocha, acusada de matar um homem em São Paulo, que trabalhava como falsa médica, indicada por Guerreiro. Os dois usavam as identidades médicas falsas de Bruna e Ariosvaldo. Fernando cursou até o terceiro ano na faculdade de medicina, segundo expõe o promotor público.
Santana/Ba, 23 de junho de 2025.
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