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quinta-feira, 29 de maio de 2025

TRUMP AMEDRONTA O MUNDO!

Palestra na Faculdade 2 de Julho
O governo Donald Trump mostra incoerência no que faz no que escreve e no que pratica. Logo ao assumir a presidência de um dos maiores país do mundo, no mesmo dia da posse, Trump anistiou bandidos, responsáveis pela invasão do Capitólio, no 6 de janeiro/2021, oportunidade que destruiram o que encontraram pela frente. Os criminosos assim procederam para impedir a certificação eleitoral do ex-presidente Joe Biden, vencedor na eleição contra Trump, que não aceitou o resultado, sob alegação de irregularidades que nunca comprovou. Donald Trump é acusado de incentivar ação dos bandidos, e que causou a morte de cinco pessoas, entre as quais um policial, espancado por seguidores de Trump; além disso, os meliantes causaram ferimentos em muitas pessoas, incluindo 150 policiais. O perdão a líderes de milícias aconteceu logo que Trump assumiu o governo, em janeiro/2021, beneficiando mais de 1.500 pessoas, das quais 915 declararam culpadas pela invasão, quatro por conspiração aos Estados Unidos e 18 foram condenadas por conspiração. Todos são acusados da prática dos crimes de agressão, conspiração sediciosa e destruição de propriedade do governo. O perdão de Donald Trump a esses criminosos confessos provocou indignação entre os democratas que denominaram o decreto presidencial de "traição" e "zombaria", mas não houve movimentação da comunidade contra esse abuso de poder.  

Eis mais alguns criminosos anistiados por Trump: Enrique Tarrio, 42 anos, é líder do Proud Boys, organização militante neofascista de extrema direita. Antes do 6 de janeiro, em agosto/2017, Tarrio envolveu-se em vários episódios, a exemplo de um protesto neonazista na cidade Charlottesville no estado da Virgínia, quando foram registradas uma morte e centenas de feridos, porque supremacistas brancos e grupos antirracistas entraram em conflito; Stewart Rhodes, 59 anos, é outro criminoso, com crimes praticados antes mesmo da invasão do Capitólio; ele é líder da milícia Oath Keepers, composta de militares, ex-militares, policiais e socorristas. Cumpria pena de 22 anos, a maior aplicada dentre os acusados da invasão do Capitólio, mas foi solto pelos célebres e abomináveis decretos de Trump. Os integrantes do Proud Boys e do Oath Keepers foram classificados como terroristas, agraciados por Trump. O mais impressionante é que o presidente Donald Trump em discurso declarou que esses criminosos e invasores do Capitólio "não fizeram nada de errado". Outros libertinos favorecidos por Trump: Trevor Milton, fundador de uma fábrica de caminhões elétricos, a hidrogênio Nikola. A empresa faliu e Milton foi condenado por fraude, a quatro anos de prisão, em outubro/2022, mas em 2023, Trump concedeu-lhe perdão e fez questão de telefonar-lhe para comunicar a benesse. Outro perdoado por Donald Trump foi o ex-governador de Illinois, Rod Blagojevich, condenado porque tentou vender a vaga de Obama no Senado, depois de sua eleição como presidente dos Estados Unidos. 

O presidente americano pratica, com seus decretos, crimes que deveriam ser apurados. Todavia, entre boa parte dos americanos esses atos de Donald Trump não são questionados como deveriam. Depois dessas anistias, nos primeiros dias de seu tumultuado governo, Trump saiu a campo desmantelando tudo que era certo para tornar errado, com interferências indevidas em escritórios de advocacia ou em escolas como é o caso da Harvard, perseguida dolorosamente. Diante de tudo isso e muito mais, ainda se encontra um auxiliar do presidente, Marco Rubio, para dizer que "a liberdade de expressão é um bem valorizado pelos americanos". Essa manifestação ele referia-se às autoridades brasileiras que, muito justamente, buscam punir quem deixa o país para denegrir sua imagem, junto aos americanos e Trump interfere para penalizar os brasileiros. 

Salvador, 29 de maio de 2025.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.

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