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domingo, 25 de maio de 2025

ISRAEL: ESCUDOS HUMANOS

Escudos humanos 
Os israelenses não têm limite nos crimes desencadeados contra os palestinos, segundo a Convenção de Genebra; a agência de noticiais Associated Press, reportagem de ontem, 24, assegurou que as Forças Armadas de Israel "utilizam palestinos como escudos humanos da Faixa de Gaza, de maneira sistemática", método proibido pela própria Justiça israelense, em decisão judicial. Acusações desta natureza já foram publicadas pelo jornal de Israel Hareetz, pela emissora Qatari Al Jazeera e pelo jornal americano The New York Times. Interessante é que Israel acusa o Hamas desta prática, mas autoriza seus soldados a usarem a mesma sistemática contra os palestinos. Os criminosos israelenses louvam com as mortes registradas na Faixa de Gaza, passando de 53 mil pessoas mortas, pelos bombardeios. As experiências postas em prática enoja; a Associated Press narra que as Forças Armadas de Israel vestem os prisioneiros palestinos com roupas militares, usando até capacete com uma câmera e encaminham eles para dentro de casas ou para túneis, para constatar se há explosivos ou gente do Hamas. Esta atividade comum na Faixa de Gaza e já está sendo usada na Cisjordânia.  

Um soldado falou à Associated Press, sob garantia de sigilo, temendo represálias, que todo batalhão usava um palestino para encontrar bombas e armadilhas antes de entrar em túneis ou casas. Outro palestino ouvido pela AP declarou que em 17 dias, o único momento no qual ele não estava algemado e com os olhos vendados era quando os israelenses serviam dele como escudo humano, sob ameaça de morte, caso recusasse à ordem. Esse mesmo palestino era recolhido à noite à cela escura e, ao amanhecer, tinha de submeter-se como escudo humano. Os próprios israelenses acusam as Forças Armadas dessa nefasta prática, proibida por decisão da Suprema Corte do país, desde 2005. Todavia, os soldados continuaram usando os "mosquitos", denominação dada pelo Exército, aos escudos humanos. Militares tiveram o desplante de confessar a AP de que "a prática ajuda as Forças Armadas a economizar munição, acelerar operações e evitar a morte de cães farejadores".        

 

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