O outro investigado, Falcão, é suspeito de ter vazado informações na operação de vendas de decisões, a Faroeste, sobre o Tribunal de Justiça da Bahia; o terceiro investigado, Toledo, tem movimentações realizadas em processos "com alteração e exclusão de minutas internas em poucos minutos, inviabilizando a visualização por outras pessoas", de acordo com decisão do ministro Zanin. Os dados investigados referem-se aos anos de 2019 a 2023. A Polícia Federal sustenta as suspeitas nas variações financeiras porque "a descoberto", indicando "ocorrência de omissão de receitas ou a realização de transações não reportadas nas declarações fiscais". A Polícia Federal apurou "vínculo de profunda confiança" entre Rodrigo Falcão e o ministro Og Fernandes, ao ponto de ele ter acesso a dados cadastrais, bancários, fiscais e financeiros do ministro e de sua esposa. Os investigados apontam justificativas para as suspeitas levantadas.
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terça-feira, 27 de maio de 2025
INVESTIGADOS AUXILIARES DE MINISTROS
Auxiliares de ministros do STJ são investigados sob suspeita de vendas de decisões judiciais, além de vazamentos de ações sigilosas e "discrepâncias significativas nas movimentações financeiras", segundo análise da Polícia Federal. São apontados três ex-assessores que mostram diferenças entre informações da Receita e movimentações bancárias. Daimler Alberto Campos, ex-chefe de gabinete da ministra Isabel Gallotti, é um dos investigados; Rodrigo Falcão de Oliveira Andrade que chefiou o gabinete do ministro Og Fernandes é outro e o terceiro é Márcio José Toledo Pinto que esteve no gabinete da ministra Nancy Andreghi e no gabinete dia ministra Gallotti. Os inquéritos sobre a venda de decisões são supervisionados pelo ministro Cristiano Zanin, do STF, e investigam conexão dos assessores com o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves. Daimler foi mencionado por Andreson em diálogo, segundo a Polícia Federal. Um lobista fala em cobranças de dinheiro do chefe do gabinete, mas não há conversas diretas entre os dois.
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