O Departamento de Justiça já se posicionou a favor da Igreja, alegando que "há, nessa lei, um conflito aparente com o direito à liberdade religiosa". O governador de Seattle, Bob Ferguson, que é católico, assegurou que "nossa prioridade número um é proteger as crianças". Muitos estados tem leis semelhantes a de Seattle, mas a maioria delas protegem a confissão, assegurando que "é uma comunicação privilegiada entre o administrador do sacramento e o penitente". O conflito existe entre a igreja e o Estado, porque "a lei contraria sua doutrina e ultrapassa linhas constitucionais", enquanto o Estado afirma que "tem o dever de proteger crianças contra abusos sexuais". A Igreja diz que "nem sempre o padre pode identificar, de dentro do confessionário, o penitente". Ademais, os padres não obtém detalhes da ocorrência, a exemplo da identificação das vítimas.
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terça-feira, 13 de maio de 2025
ESTADO X IGREJA
A Lei SB 5.375 de Seattle, nos Estados Unidos, entra em vigor no dia 27 de julho, exige que os clérigos de todas as religiões denunciem, no prazo de 48 horas, abuso sexual de crianças, para crimes revelados em confissões. A Igreja Católica de Seattle determinou que bispos e padres não devem cumprir essa absurda lei estadual, que viola "o sigilo do sacramento sagrado da confissão inviolável"; a desobediência à ordem da Igreja implica em excomunhão para o delator e afirma mais: "o sigilo da confissão deve ser preservado, mesmo sob o risco de prisão". O jesuíta Bryan Pham, que é advogado, assegura que a lei cria um conflito, pois quer obrigar os padres a escolher prisão ou excomunhão. A Igreja certamente vai reagir, através de ação judicial, porque questão constitucional, violadora do livre exercício da religião, garantida pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
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