A Rússia, mesmo com as conversações em Ancara, visando o termino da guerra, não deixou de atacar Kiev para onde foram lançados, na madrugada de ontem, 24, drones e mísseis balísticos, considerado um dos maiores ataques aéreos desde o início da guerra, em 2022. Foram danificados vários edifícios residenciais e causaram ferimentos em 15 pessoas. Na reunião, que se processou, decidiu-se pela troca de prisioneiros, sendo 307 russos e ucranianos libertados e no dia anterior, sexta, 23, foram libertados 390 militares e civis e os ajustes continuam, aguardando para hoje, 25, novas trocas de prisioneiros. O presidente Volodimir Zelenski declarou que o sábado foi "uma noite difícil" para a Ucrânia com os ataques russos. O ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, afirmou que entregará um documento com condições para um acordo, logo que acabar a troca de prisioneiros.
O distrito de Obolon, a noroeste de Kiev, foi bastante atingido pelas incursões russas que lançaram 14 mísseis balísticos e 250 drones de longo alcance, direcionando para Kiev. Enquanto isso, a Ucrânia e a Rússia vão realizar novas negociações para obtenção de um acordo de paz. O presidente ucraniano disse: "Com cada ataque desses, o mundo se convence de que a razão para o prolongamento da guerra é Moscou. Apenas sanções adicionais contra setores-chave da economia russa forçarão Moscou a concordar com um cessar-fogo". Aos ataques russos, a Ucrânia revidou e promoveu várias investidas contra a Rússia, disparando em torno de 800 drones a alvos no país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário