O presidente Donald Trump declarou guerra contra as instituições de ensino do país; já não são suficientes as perseguições contra quem não depositou seu nome nas urnas, Trump investe contra escritórios de advocacia, contra imigrantes e contra quem lhe contraria nas suas ideias antiquadas e altamente prejudiciais ao desenvolvimento dos Estados Unidos. Com efeito, a Universidade Harvard acaba de receber carta da secretaria de Segurança Interna, noticiando "revogação imediata" da permanência de estudantes estrangeiros no país. E mais: quem está matriculado terá de buscar outras universidades. A publicação da secretária diz: "Harvard teve muitas chances de fazer o correto. Negou-se. Perdeu a certificação do Sevis como resultado do descumprimento da lei. Que isso sirva de aviso a todas as universidades e instituições acadêmicas do país". Na verdade, não houve descumprimento algum de qualquer lei, pois Trump mente para punir quem não atende às suas absurdas exigências.
A mentira campeia o governo de Trump. Basta ler a carta da secretária para Harvard, quando assegura que a universidade fomenta a violência e o antissemitismo e "se alinha com o Partido Comunista da China em seu campus". Em nota, Harvard declara que a "ação retaliatória ameaça prejudicar gravemente a comunidade de Harvard e o país, e prejudica a missão acadêmica e de pesquisa da universidade". O ato discriminatória do presidente, se não for revogado pela Justiça, prejudicará quase 7 mil estudantes estrangeiros, representando em torno de 27% do total. O Brasil também é punido, porque a cada ano, a instituição recebe entre 200 e 300 alunos acadêmicos brasileiros.
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