Pesquisar este blog

quarta-feira, 21 de maio de 2025

BEBÊ REBORN

Em Guanambi, na Bahia, no domingo, 18, uma jovem de 25 anos levou,  um "bebê reborn" para receber atendimento médico, em Unidade de Pronto Atendimento do Município. O caso foi relatado na unidade, mas a mulher não foi atendida. Ela chamou um aplicativo, às 23 horas, e informou ao motorista que o bebê estava sentindo "muita dor" e pediu-lhe para dirigir com rapidez. A mulher foi reconhecida na porta da unidade e constatou que se tratava de atendimento a um boneco de borracha. Descobriu-se que a jovem comprou a boneca na internet por R$ 2,8 mil há um mês. O motorista só entendeu a situação quando retornou com a jovem para a casa dela e foram recebidos pelos pais e irmão da passageira que relataram a situação ao motorista.    

No interior do Paraná, em Ibaiti, um escritório de advocacia divulgou nota de esclarecimento depois que recebeu várias solicitações incomuns, envolvendo bebês reborn. Diz o advogado na nota que "diversos genitores e genitoras buscaram orientação jurídica com o objetivo de fixar pensão alimentícia em favor desses bonecos, sob alegação de laços afetivos e responsabilidades emocionais com os filhos reborn". A nota é assinada pelo advogado Ilton Inácio e esclarece que "não há qualquer respaldo jurídico para esse tipo de solicitação, uma vez que os bebês embora não são serem humanos e, portanto, não possuem personalidade jurídica nem direitos legais". Diz mais a nota: "Respeitamos as manifestações individuais e compreendemos os vínculos afetivos envolvidos. Contudo, juridicamente, não há como configurar relação de dependência ou obrigação alimentar com objetos inanimados, por mais realistas que sejam". 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário