Trump implica também com as universidades e seu foco ultimamente é direcionado para a Universidade Harvard, que aceitou algumas de suas medidas, mas o presidente queria demais e passou a interferir até mesmo em determinar sobre a ideologia dos professores, quando fala que foi "abandonada a excelência acadêmica enquanto emprega relativamente poucos professores conservadores". O presidente Donald Trump perde-se no rumo de seu governo, colocando como prioridade a vingança e a maldade, extensiva a todos que não depositaram voto no candidato democrata, nas eleições passadas. O presidente implicou em destruir ou ao menos diminuir a importância da Universidade Harvard e agora resolveu congelar recursos destinados às novas bolsas de pesquisas. Além de congelar US$ 2,2 bilhões em fundos federais, exige pedido de desculpas da universidade. Isso evidentemente não ocorreu e não deverá acontecer, porquanto a direção tem sabido conduzir-se. A secretária de Educação dos Estados Unidos, Linda McMahon, passa o recado de Trump através de carta insistindo em afirmar que a universidade "deve rever questões relacionadas a antissemitismo no campus e mudar políticas que levam em consideração a raça do aluno".
Além da Suprema Corte não há legislativo no país para enfrentar os abusos do presidente. A arrogância desse empresário, que subiu na vida com trapaças, como bem demonstram os processos que paralisaram depois de sua eleição, é cultuada pelas duas Casas do Congresso americano. Os decretos, plenos de ilegalidades, só são barrados porque ainda há juízes nos Estados Unidos. Pelo Congresso tudo é permitido ao presidente americano e não há uma voz para condenar seus xingamentos, suas arruaças, sua descompostura e seu abuso no exercício do Poder, salvo evidentemente os parlamentares do partido democrata. Enfim, o mundo corre perigo com a entrega do governo a um homem que não alimenta as qualidades de um presidente compreensivo e preocupado em resolver os problemas do povo, ao invés de perseguir quem votou contra sua candidatura.
Salvador, 8 de maio de 2025.
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