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domingo, 1 de junho de 2025

TRUMP CONTINUA COM TARIFAS E APLAUDE FUSÃO DE EMPRESAS

O presidente Donald Trump disse, na sexta-feira, 29, sobre o novo decreto que vai importar na duplicação das tarifas sobre importação de aço e alumínio, no percentual de 50%, visando defender a produção nacional. Esses primeiros meses da administração de Trump tem sido dedicado para perseguir empresários, universidades, advogados, imigrantes e quem não votou em seu nome na eleição; do outro lado, a dedicação dele é para proteger e anistiar bandidos que invadiram o Capitólio ou que foram condenados e sejam seus protegidos. As tarifas tornaram-se uma colcha de retalhos, mesmo porque ele baixa o ato e, posteriormente, suspende, para mais adiante retornar, em verdadeira gangorra. No que se refere ao aço, o alumínio e automóveis ele já impôs a tarifa aduaneira de 25%. Na rede social, Truth Social, que parece ser órgão de publicação do governo, ele escreveu: "É uma grande honra para mim aumentar as tarifas ao aço e ao alumínio de 25% para 50%, a partir da quarta-feira 4 de junho. Esta será outra grande notícia para nossos maravilhosos trabalhadores do aço e do alumínio".  

Anteriormente, em uma fábrica de metalurgia US Steel, ele declarou que iria elevar "de 25 a 50% as tarifas ao aço" para proteger "a indústria siderúrgica". O Brasil, entre março/2024 a fevereiro/2025, foi o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, com 3,7 milhões de toneladas métricas, seguido pelo México, com 2,9 milhões, sendo o primeiro o Canadá, segundo informe da Administração de Comércio Internacional dos Estados Unidos. A Argentina foi o sexto maior exportador do alumínio, com pouco mais de 176 mil toneladas. A fusão entre a US Steel e a rival japonesa Nippon Steel foi enaltecida por Trump, assegurando que será controlada pelos Estados Unidos. Antes dessa fusão, Democratas e republicanos opuseram-se à venda da US Steel para a Nippon Steel. Na campanha eleitoral, Trump opôs-se ao plano de aquisição da Nippon Steel, mas quando desembarcou na Casa Banca mudou de opinião. O ex-presidente Joe Biden tinha bloqueado o acordo entre as duas empresas por motivo de segurança nacional. O diretor do grande sindicato United Steelworkers, através de comunicado, manifestou preocupação com a fusão, invocando a "segurança nacional" e a "viabilidade e sustentabilidade a longo prazo das instalações atuais da US Steel".   

 

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