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domingo, 11 de maio de 2025

ESTADOS UNIDOS E CHINA REUNEM

Na tarde de ontem, 10, altos funcionários econômicos dos Estados Unidos e da China reuniram-se em Genebra na busca de solução sobre as tarifas de importação de 145% sobre importação de produtos chineses para os Estados Unidos e de 125% da China sobre importação de produtos americanos para a China. Com essas taxas, houve praticamente interrupção do comercio entre as maiores economias do mundo, ameaçando recessão econômica global. As discussões prosseguirão no dia de hoje, domingo, e não se sabe como foram as negociações de ontem. Os comentarista não acreditam na redução das tarifas de ambas as partes, mesmo porque as conversas de ontem, que prosseguirão hoje, aconteceram somente depois de semanas. Enquanto continuam as exorbitantes taxas, as cadeias de suprimento repassam novos custos e as empresas revertem para os consumidores. A continuidade desse cenário implicará em crescimento lento e preços mais altos em todo o mundo. O ex-diretor da divisão da China do Fundo Monetário Internacional, Eswar Prasad, declarou: "Tanto os EUA quanto a China têm fortes interesses econômicos e financeiros em desescalar suas hostilidades comerciais, mas um alívio duradouro dificilmente está próxima. No entanto, representa um progresso significativo que os dois lados estejam pelo menos iniciando negociações de alto nível, oferecendo a esperança de que moderem sua retórica e recuem de novas hostilidades abertas no comércio e outros aspectos de seu relacionamento econômico".        

A administração Trump tem como negociadores o Secretário do Tesouro Scott Bessent, um ex-gestor de fundos de hedge, além de um representante comercial, Jamieson Greer, e o assessor comercial linha-dura de Trump, Peter Navarro. No lado chinês, a liderança é do vice-primeiro ministro para política econômica, He Lifeng e não se sabe sobre outros auxiliares. A China noticiou que suas exportações para os Estados Unidos caíram no mês de abril, no percentual de 21%, em relação ao ano anterior. Empresas americanas asseguram que terão de aumentar os preços, ocorrendo cenário diferente do que afirmou Trump de "acabar" com a inflação. Na sexta-feira, Trump expôs que taxa de 80% sobre importações chinesas seria um número adequado com igual percentual da China. Declarou o presidente: "Temos que fazer um ótimo acordo para a América. Trump acusou a China de "inundar o mundo com produtos baratos". A China declarou que as negociações foram solicitadas pelos Estados Unidos e que não poderá fazer concessões comerciais diante das tarifas de Trump. Especialistas dizem que a melhor opção seria reduzir as tarifas para os mesmos percentuais que estavam em abril, antes do anúncio de Trump, fixando em 34%. 



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