Na quinta-feira, 8, a Comissão Europeia tomou iniciativa para advertir os Estados Unidos de que vai impor tarifas adicionais de até 95 bilhões de euros sobre as exportações americanas. Neste caso, os produtos americanos mais afetados serão automóveis, aeronaves da Boenig e até mesmo uísque bourbon, tão bem aceito no mundo. Esse posicionamento da Europa prende-se às extravagantes tarifas impostas por Trump em mais de 180 países, forçando muitos a suspender negócios com os Estados Unidos ou partir para a retaliação, a exemplo do que vem sendo adotado pela China. Se aprovada e adotada as novas tarifas pela União Europeia importará em ampliar 21 bilhões, em vigor sobre exportações americanas. Os 27 países do bloco europeu estão sendo consultados para iniciar a ofensiva tarifária contra os Estados Unidos. Bruxelas encabeça com pressão sobre distritos eleitorais significativos para Trump, principalmente onde a indústria automobilística e o uísque têm importância considerável e, certamente, causará danos às exportações americanas. 
Ursula von der Leyen
As negociações estão em curso entre Bruxelas, representando a Europa, e Estados Unidos, apesar de que não se tem colhido nenhuma proposta por parte de Trump, gerando desconfianças na possibilidade de acordo com os europeus. A União Europeia fixou o prazo de 90 dias para implementar as contramedidas se os Estados Unidos não reduzir suas extravagantes tarifas sobre produtos europeus, diminuindo de 20% para 10%. Trump, entretanto, prefere o confronto para depois partir para negociações, a exemplo do que aconteceu, recentemente com o Reino Unido. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, busca solução diplomática, assegurando que o bloco "continua comprometido com uma solução negociada". Bruxelas não encontra disposição americana para solução amigável.
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