Depois do celebrado ataque à Siberia, Kiev desferiu nova investida na ponte da Crimeia, na madrugada de hoje, 3, anexada por Vladimir Putin em 2014; os danos não foram os esperados, mas ficou comprometido um pilar. A ponte é importante, porque serve para fornecimento e mantimentos e provisões militares. Em Sebastopol, principal cidade da Crimeia, foram suspensas as embarcações comerciais. No sul, em Kherson e Zaporíjia, ocupadas pelos russos, os ucranianos deixaram em torno de 700 mil pessoas sem energia, depois de ataque com drones, tornando-se o maior apagão no conflito. Kherson continua ocupada pelos russos, afora faixa ao norte do rio Dniepr, incluindo a capital. A predominância dos russos situa-se no leste, envolvendo Lugansk e Donetsk, ponte terrestre entre a Rússia e a península da Crimeia.
Zelensky insiste em pedir aos Estados Unidos novas sanções contra Moscou, principalmente depois do ataque, com duas pessoas mortas, em Sumi. Forças russas ocuparam pequena cidade de Andriivka, como caminho para ocupar a capital regional. O insucesso das negociações em Istambul, na Turquia, provocou o deslocamento da delegação ucraniana para os Estados Unidos, com o objetivo de pedir mais sanções contra os russos. Os 112 drones lançados pelos russos não lograram o efeito desejado, mesmo porque 75 deles foi derrubados.
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