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Ataques de drones na Sibéria |
A Operação denominada Teia de Aranha, deflagrada ontem, 1º, pela Ucrânia contra a Rússia, destruiu 41 aviões com capacidade nuclear, na Sibéria, entre os quais aviões bombardeiros A-50, Tu-95 e Tu-22-M; tornou-se um dos maiores reveses da Rússia na guerra. Os drones saíam de compartimentos escondidos em contêineres. A surpresa do ataque reside no fato de que o local é distante 4 mil km do ponto onde acontecem os atos da guerra e foram usados caminhões para conduzir "os contêineres com drones e explosivos escondidos no teto". Como sempre, os russos consideraram a espetacular missão ucraniana como ato terrorista, enquanto o presidente Volodimyr Zelensky classificou o ataque de "brilhante" e "nossa operação de maior alcance". O Ministério da Defesa da Rússia explicou que "os drones danificaram aviões e causaram incêndios em quatro bases aéreas da região de Irkutsk, a 4.300 km da U Ucrânia e próximo da Mongólia, e em cidades do norte russo, como Murmansk". Coube a um mecanismo remoto levantar o topo dos contêineres, possibilitando aos "drones voar e iniciar o ataque".
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Aviões com estes foram destruídos |
A ofensiva ucraniana aconteceu horas depois que a Rússia usou 472 drones e 7 mísseis contra a Ucrânia, matando 12 soldados e deixando 60 pessoas feridas. Os aviões destruídos no ataque da Ucrânia não terão como ser recuperados e colocados no front das batalhas, pela Rússia. O jornal Financial Times assegurou que "os ataques causaram mais de US$ 7 bilhões em danos e que 34% da frota de aeronaves estratégicas de transportes de mísseis foi atingida". A operação Teia de Aranha foi preparada no curso de um ano e a ação esteve supervisionada pelo presidente Volodimyr Zelensky e por Vasyl Maliuk, chefe da agência de inteligência doméstica". A ação ucraniana de ontem foi tida como o mais importante ataque da guerra. Os Estados Unidos não foram comunicados previamente da operação.
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