Democratas do Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes divulgaram fotos do espólio do pedófilo e traficante sexual Jeffrey Epstein, morto em 2019 em uma prisão de Nova York. As imagens mostram Epstein ao lado de figuras influentes, como o atual presidente Donald Trump, o ex-presidente Bill Clinton, Richard Branson, Woody Allen e Steve Bannon, ex-estrategista da Casa Branca. Entre os registros, há embalagens de preservativos com caricatura de Trump e a frase “I’m huuuuge!”, além de brinquedos sexuais pertencentes a Epstein. As fotos reacenderam questionamentos sobre as relações do magnata com homens poderosos. A brasileira Marina Lacerda, vítima de Epstein, afirmou que a divulgação dos arquivos pode prejudicar Trump e disse que os sobreviventes representam a verdadeira prova do caso. Segundo ela, se o presidente não tivesse envolvimento, não temeria a liberação dos documentos.
Os democratas afirmam que as imagens levantam novas dúvidas sobre a rede de relações de Epstein. A Casa Branca reagiu dizendo que as fotos foram divulgadas de forma seletiva para criar uma “narrativa falsa” contra Trump. O ex-procurador federal Roland Riopelle avaliou que as imagens são embaraçosas para o presidente, embora não suficientes, isoladamente, para desestabilizar o governo. Para ele, revelações sucessivas podem, ao longo do tempo, corroer a confiança pública. Marina Lacerda relatou ter sido abusada por Epstein dos 14 aos 17 anos, descrevendo um ciclo de exploração, violência sexual e coerção, agravado por sua condição de imigrante e vulnerabilidade econômica.
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