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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

PUTIN QUER MAIS ÁREA DA URÂNIA

Rússia exige anexação de mais territórios da Ucrânia para aceitar fim da  guerra | CNN PRIME TIMEO presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ontem, 17, que irá expandir uma zona-tampão nas regiões da fronteira com a Ucrânia para evitar novos ataques de Kiev. A área não faz parte das exigências públicas do Kremlin para encerrar a guerra iniciada em 2022. Putin já havia ordenado a criação do tampão em 2024 e voltou a fazê-lo neste ano. A ampliação indica tanto novos pontos de negociação quanto a disposição de Moscou em prolongar o conflito. Durante encontro com o comando do Ministério da Defesa, o líder russo disse que prefere alcançar seus objetivos por meios diplomáticos, elogiou Donald Trump e criticou países europeus. Segundo ele, caso não haja negociações substanciais, a Rússia seguirá avançando militarmente. O ministro da Defesa, Andrei Belousov, explicou que a zona-tampão será criada no nordeste da Ucrânia, para impedir incursões como a realizada por forças ucranianas em Kursk. Ele citou Kupiansk, na região de Kharkiv, como ponto estratégico.

A Rússia afirma controlar a cidade, apesar de a Ucrânia dizer ter retomado a maior parte do território. Kharkiv e Sumi, regiões fronteiriças, não constavam inicialmente como objetivos de guerra, mas Moscou já controla pequenos trechos dessas áreas. Putin reiterou que a Rússia anexou ilegalmente Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson em 2022, mantendo domínio parcial ou total dessas regiões. No imaginário russo, outras áreas estratégicas também deveriam estar sob seu controle. O Kremlin destacou avanços recentes no campo de batalha, com a tomada de centenas de assentamentos e milhares de quilômetros quadrados em 2025. Mesmo assim, a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano. Belousov afirmou que Ucrânia e Europa criam condições para a continuidade da guerra em 2026. As negociações seguem, mas ainda sem avanços concretos, enquanto Putin também exaltou novos armamentos e criticou o aumento dos gastos militares europeus. 

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