Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra três familiares de Nicolás Maduro e seis empresas ligadas ao transporte de petróleo venezuelano, intensificando a tensão com Caracas. O Departamento do Tesouro sancionou três sobrinhos de Cilia Flores, esposa do ditador: Franqui Flores, Efraín Campos e Carlos Malpica Flores. Franqui e Efraín já haviam sido presos em 2016 por tráfico de drogas, condenados em 2017 em Nova York e libertados posteriormente em troca de americanos detidos na Venezuela. Agora, Washington retomou o caso e os classificou novamente como traficantes atuantes no país.
Os EUA também apreenderam um navio-petroleiro com petróleo venezuelano na costa do país e anunciaram que a embarcação será escoltada até um porto americano. Maduro reagiu, chamando a ação de “pirataria naval criminosa” e denunciando o sequestro da tripulação. O presidente venezuelano recebeu apoio da Rússia, por meio de Vladimir Putin, e de Cuba. A ONU manifestou preocupação com a apreensão do navio, que já era alvo de sanções por transportar petróleo da Venezuela e do Irã. A oposição venezuelana, representada por María Corina Machado, apoiou a ação dos EUA. Washington afirma que a operação é um contra-ataque ao narcotráfico e ao regime de Maduro, acusado de liderar uma estrutura criminosa ligada ao Cartel de los Soles.
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