A revista britânica The Economist publicou editorial recomendando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não dispute a eleição de 2026. Segundo a revista, a idade avançada de Lula, que terá 80 anos em 2026, é um fator de risco, e o Brasil mereceria “opções melhores”. O texto reconhece avanços recentes, como a sobrevivência da democracia após a prisão de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe e o recuo parcial de Donald Trump em tarifas contra o Brasil. Apesar disso, a revista alerta para a saúde do presidente, que encerraria um eventual novo mandato aos 85 anos. O editorial compara Lula a Joe Biden, afirmando que carisma não impede declínio cognitivo. A cirurgia cerebral, escândalos de corrupção e críticas à política econômica reforçam o argumento para que Lula desista da candidatura.A revista afirma que Lula não preparou sucessores e não enfrenta adversários fortes na esquerda ou no centro. Defende que ele se retire para preservar seu legado. Na direita, aponta Flávio Bolsonaro como fraco e vê Tarcísio de Freitas como alternativa mais moderada. O texto conclui defendendo um candidato de centro-direita comprometido com reformas, meio ambiente, segurança e o Estado de Direito.
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