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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

ISRAEL MATA FRIAMENTE MAIS DE 1.300 PALESTINOS



Um relatório da Médicos Sem Fronteiras (MSF), divulgado em 7 de agosto de 2025, denuncia mortes de palestinos famintos e desarmados enquanto tentavam obter alimentos em centros da Fundação Humanitária de Gaza (FHG). Segundo a MSF, civis foram mortos a tiros de forma sistemática, muitos dentro de áreas cercadas por portões de metal. Crianças, mulheres e idosos estão entre as vítimas, e há indícios de ferimentos intencionais e precisos. O documento não acusa diretamente o Exército israelense, mas liga os episódios à FHG, apoiada por Israel e pelos EUA. A ONU estima mais de 1.300 palestinos mortos enquanto buscavam ajuda. A MSF relata ter atendido 1.380 vítimas entre 7 de junho e 24 de julho, sendo 71 crianças baleadas, 25 delas com menos de 15 anos. As clínicas da MSF em Gaza apontam lesões concentradas na cabeça, pescoço e tórax, sugerindo intenção. O relatório afirma que a FHG opera como um esquema militarizado, com segurança armada contratada por empresas americanas e controle total israelense.

A organização critica a substituição do sistema da ONU por esse modelo, que, segundo a MSF, institucionaliza a fome e integra uma campanha genocida. Além dos tiros, houve tumultos, pisoteamentos e mortes por asfixia. A FHG nega mortes em seus centros, e Israel diz que apenas deu tiros de advertência. A MSF exige a suspensão do apoio à FHG e a retomada da ajuda coordenada pela ONU, classificando os centros da fundação como “laboratórios de crueldade”. 



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