Em meio à pressão de Donald Trump e à notícia do envio de destróieres americanos, Diosdado Cabello, número dois do chavismo, ameaçou a oposição caso ocorra intervenção externa. Maduro, por sua vez, anunciou a mobilização de 4,5 milhões de integrantes da Milícia Nacional Bolivariana.
A Marinha dos EUA determinou o retorno de contratorpedeiros e 4,5 mil fuzileiros a Norfolk devido ao furacão Erin. Enquanto isso, analistas destacam que Washington trata o regime chavista como organização narcoterrorista, o que abre espaço para uma eventual intervenção.
O professor Vicente Sánchez Munguia afirmou que o Cartel Jalisco Nueva Generación recebe cocaína da Colômbia, escoada pelo Equador e pela Venezuela. Ele advertiu que México, Colômbia e Venezuela podem ser alvos de ações militares ou de agências federais dos EUA.
Segundo Munguia, Trump utiliza o discurso antidrogas para fortalecer sua base republicana. Apesar de citadas pela DEA, as Farc se desmobilizaram em 2017 e se tornaram partido político.
O coronel venezuelano Antonio Guevara lembrou que o vínculo do chavismo com narcotráfico e guerrilhas antecede Hugo Chávez, sendo relatado como fonte de financiamento de suas campanhas.
Para Guevara, o narcotráfico envolve toda a região andina e o México, e uma ação bélica dos EUA teria justificativa, embora reste dúvida se se materializaria.
O ex-prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, exilado em Madri, alertou para nova onda de repressão na Venezuela. Ele acusou Maduro de terrorismo de Estado, desaparecimentos forçados e execuções extrajudiciais. Segundo Ledezma, a perseguição atinge opositores, ativistas e até funcionários ligados ao próprio regime.
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