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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

TRUMP AMEAÇA A NORUEGA PELO NOBEL!

A pressão pública e o uso da máquina governamental deram a Donald Trump vitórias recentes, mas insuficientes para alcançar sua meta: o Nobel da Paz.
O presidente intensificou esforços para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia, recebendo Putin no Alasca e Zelenski na Casa Branca, com líderes europeus. Apesar disso, o cessar-fogo segue incerto. A iniciativa ocorre às vésperas do anúncio dos ganhadores do Nobel, em 10 de outubro. Trump e aliados exaltam mediações anteriores como prova de sua atuação pacificadora. A Casa Branca destacou em redes sociais que ele teve uma “semana cheia buscando a paz”. Karoline Leavitt, secretária de Imprensa, citou a redução da criminalidade nos EUA como outro mérito. Internamente, o republicano obteve vitórias: o Texas ganhou cinco cadeiras no Congresso, ampliando a base republicana. Já a Califórnia propôs medida semelhante para favorecer democratas. Na Justiça, Trump conseguiu anular multa bilionária em Nova York. Também pressionou o Fed e viu Jerome Powell sinalizar corte de juros. O jornal The Guardian informou que Trump ameaçou taxar a Noruega se não for o ganhador do Nobel da Paz.

O FBI, porém, investigou seu ex-assessor John Bolton. No mesmo dia, Trump recebeu Gianni Infantino e anunciou o sorteio da Copa 2026 em Washington. Em paralelo, renovou ultimato pelo fim da guerra na Ucrânia, promessa que, se cumprida, poderia assegurar-lhe o Nobel. Ele tornou o prêmio uma meta de governo e campanha, repetindo na Truth Social que merece a honraria. Leavitt citou seis conflitos nos quais Trump teria mediado acordos ou cessar-fogos.
Israel, Camboja, Armênia e Azerbaijão apoiaram sua candidatura. Segundo a imprensa norueguesa, Trump chegou a discutir o Nobel com autoridades do país. Benjamin Netanyahu e Hun Manet formalizaram indicações em seu favor. Ruanda e República Democrática do Congo também atribuíram a ele avanços em negociações. Trump não seria o primeiro americano a vencer: Obama recebeu em 2009, além de Roosevelt, Wilson e Carter. Outros laureados foram Al Gore, Henry Kissinger e Martin Luther King. 

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