O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou aplicar “consequências severas” à Rússia caso Vladimir Putin não aceite um cessar-fogo na reunião bilateral marcada para sexta-feira, 15, no Alasca. Após videoconferência com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus, Trump disse que poderá haver um segundo encontro, incluindo Zelensky, se a primeira reunião for satisfatória.
Macron afirmou que Trump garantiu que questões territoriais serão negociadas apenas pela Ucrânia. O chanceler alemão, Friedrich Merz, relatou que os aliados defenderam cessar-fogo antes de negociações permanentes. Zelensky teme que Trump aceite concessões territoriais à Rússia, algo que ele rejeita.
A Rússia descarta abrir mão das regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, e também da Crimeia. A “Coalizão dos Dispostos” (Grã-Bretanha, França e Alemanha) reafirmou apoio incondicional à Ucrânia e sugeriu mobilizar força de segurança após cessar-fogo.
Trump já cogitou “troca de territórios” para encerrar o conflito, mas Zelensky insiste que não aceitará negociações sem participação direta da Ucrânia.
Putin resiste a apelos por cessar-fogo. A reunião no Alasca será a primeira entre presidentes em exercício de EUA e Rússia desde 2021. Moscou exige que a Ucrânia ceda territórios e renuncie à Otan e ao recebimento de armas ocidentais; Kiev exige retirada total das tropas russas e garantias de segurança.
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