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domingo, 17 de agosto de 2025

O HOMEM OU ROBÔ NO ESPAÇO?

Robô que descobriu água em Marte
Na véspera do Natal, a sonda Parker Solar Probe, da Nasa, chegou mais perto do Sol do que qualquer objeto humano já conseguiu, suportando 1.000°C. A missão reforçou a relevância de sondas robóticas, que exploram lugares inóspitos sem risco humano. Para cientistas como Martin Rees e Andrew Coates, robôs são mais baratos, eficientes e menos arriscados que astronautas.

Apesar disso, desde 1961 cerca de 700 pessoas foram ao espaço, majoritariamente em órbita da Terra ou na Lua. Para Kelly Weinersmith, além da ciência, há também prestígio e inspiração na presença humana. Robôs, porém, avançam com IA e já trabalham de forma autônoma, como o rover Curiosity em Marte.

Máquinas humanoides, como o Robonaut e o Valkyrie da Nasa, foram criadas para auxiliar em tarefas complexas no espaço. Segundo Shaun Azimi, o objetivo é trabalhar ao lado dos humanos, não substituí-los.

Mas há limites: robôs são lentos e não têm a mesma capacidade de improviso. Por outro lado, humanos inspiram, e missões como a chegada a Marte podem marcar gerações. A Nasa pretende voltar à Lua com o programa Artemis até 2027, enquanto a China e a SpaceX planejam missões próprias, incluindo uma colônia marciana idealizada por Elon Musk.

Ainda assim, os desafios técnicos e éticos de viver em Marte permanecem enormes. Para Rees, talvez seja necessário recorrer a alterações genéticas e implantes ciborgues para que humanos sobrevivam em ambientes extremos.

Assim, o futuro da exploração espacial deve combinar máquinas autônomas, astronautas e tecnologias híbridas, em busca de expandir a presença humana no Cosmos. 




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