Os Estados Unidos evitaram criticar Israel pela morte de um grupo de jornalistas da rede Al Jazeera durante ataque, no domingo, 10, na Faixa de Gaza, afirmando ter encaminhado as perguntas sobre o caso ao aliado israelense. O Exército de Israel acusa Anas al Sharif, repórter da rede, de liderar uma célula do Hamas e incentivar ataques com foguetes contra o país. Sharif trabalhou no início da carreira no escritório de comunicação do Hamas. A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, disse que Israel detém as provas, ressaltando respeito a jornalistas em zonas de guerra, mas alertando sobre membros do Hamas disfarçados.
Governos europeus, árabes, a ONU, grupos de defensores da imprensa e o Brasil condenaram as mortes. A chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, pediu a Israel provas claras das acusações e o respeito ao estado de direito. A Al Jazeera confirmou a morte de Mohammed Qreiqeh, Ibrahim Zaher e Mohammed Noufal, que estavam em uma tenda de imprensa em frente ao Hospital Al-Shifa. Também morreram os jornalistas independentes Moamen Aliwa Mohammed e Al Khaldiun, segundo a emissora e o hospital.
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