O primeiro projeto foi aprovado por 25 votos a 24, com apoio da extrema direita e o voto decisivo de Yuli Edelstein, do Likud, contrariando a orientação do partido. Ele deve ser punido e afastado da Comissão de Relações Exteriores e Defesa. Edelstein afirmou ter “orgulho” de defender a soberania israelense sobre a “Terra de Israel”. Já o Likud classificou a votação como “manobra da oposição” para prejudicar relações diplomáticas com os EUA, embora admita a intenção futura de anexar o território. O segundo projeto, proposto por Avigdor Liberman, foi aprovado por 32 votos a 9 e prevê a anexação do assentamento Ma’ale Adumim, onde vivem 40 mil colonos judeus. Liberman afirmou que a anexação deve ocorrer “aos poucos”, e membros do Likud disseram acreditar que, em voto secreto, a anexação total seria aprovada. Netanyahu visitou Ma’ale Adumim em setembro e anunciou a expansão do assentamento com 3.400 novas casas — medida que, segundo críticos, inviabilizaria um futuro Estado palestino.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2025
ISRAEL APROVA ANEXAÇÃO DA CISJORDÂNIA
O Knesset, Parlamento de Israel, aprovou nesta quarta-feira (22) em votações preliminares dois projetos de lei que visam anexar formalmente a Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967. O primeiro projeto determina que a “lei, Justiça, administração e soberania” israelenses sejam aplicadas sobre toda a Cisjordânia, hoje dividida em zonas sob controle parcial da Autoridade Palestina. O segundo prevê a anexação de um assentamento próximo a Jerusalém. As votações ocorreram durante a visita do vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, que tenta impedir o fim do cessar-fogo com o Hamas. A aprovação foi vista como derrota para o premiê Binyamin Netanyahu, que enfrenta pressões internas para reagir ao reconhecimento internacional do Estado palestino, enquanto tenta evitar atritos com Washington.
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