O emprego industrial cai desde Nixon, mas acelerou após as tarifas: 42 mil vagas foram fechadas entre abril e agosto. A redução nas exportações afeta especialmente fabricantes de máquinas e suprimentos industriais. As tarifas também pressionam consumo, renda e inflação. Segundo o Budget Lab, da Universidade de Yale, a tarifa média efetiva de importação chegou a 17%, maior desde 1936. Entre março e julho, as importações de insumos caíram US$ 14,4 bilhões e as de bens de consumo, US$ 44 bilhões. O PIB deve encolher 0,5 ponto percentual em 2025 e outro em 2026, com perda de 490 mil empregos. As famílias devem perder US$ 1.800 anuais; o impacto é mais forte nos 10% mais pobres, com queda de 2,7% no poder de compra. Bens de consumo subiram até 14% em seis meses. A guerra tarifária também atinge multinacionais: 60 empresas globais devem acumular perdas de US$ 23 bilhões em 2025 e US$ 15 bilhões em 2026.
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quinta-feira, 30 de outubro de 2025
TARIFAÇO DE TRUMP CAUSA DESEMPREGO NOS EUA
Donald Trump anunciou seu tarifaço em abril prometendo ressurgimento da indústria dos EUA. O efeito, porém, tem sido o oposto: a importação de produtos intermediários — essenciais à manufatura — foi sufocada, provocando queda do emprego industrial. Dois terços das exportações americanas dependem de insumos importados. Com tarifas elevadas, como 50% sobre aço e alumínio e 45% sobre compras chinesas, os custos subiram e a competitividade caiu. As importações industriais caíram US$ 14,4 bilhões entre março e julho. Segundo Richard Baldwin, do NBER e da IMD, outros países estão ganhando espaço porque Trump encareceu a produção americana. Ele chama o fenômeno de “aperto manufatureiro”. México e Canadá estão entre os beneficiados.
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