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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

GOVERNADOR PAULISTA E OPORTUNISTA POLÍTICO


Ns Suprema Corte de Israel
Tarcísio de Freitas, deixou um dos ministérios no governo Bolsonaro e conseguiu eleger-se para governar o Estado de São Paulo. Nas suas ações, mostra que aprendeu a ser político, praticando baixezas, que parecem, inerentes à área. A declaração do governante paulista, afirmando que seu primeiro ato, se eleito presidente da República, será no sentido de conceder indulto a Jair Bolsonaro, se condenado pelo STF pelo crimes que ainda estão sendo apurados. Tarcisio considerou as acusações contra o ex-presidente de "desarrazoadas" e assegurou que não confia na Justiça. O homem mal entrou na política e já demonstra oportunismo à cata de votos, pensando na eleição para a Presidência da República. O pior é que a imagem do governador é maculada com antecipação de um ato que nada tem de justo ou legal, mas movido por sentimentos outros. Ademais, o julgamento de Bolsonaro mal começou e o governador já antecipa "graça presidencial". Para concretização do ato do governador são necessárias duas condições: Bolsonaro ser condenado e Tarcisio ser eleito presidente. Para desalento do governador sua manifestação, certamente, contribui para que os eleitores não sufraguem seu nome, porque, facilmente, perceptível a falsidade e oportunismo político. 

A família Bolsonaro, comandada pelo deputado Eduardo e pelo vereador Carlos Bolsonaro, disputa o controle do legado político do ex-presidente. O desentendimento situa-se sobre eventual desentendimento para saber quem assumirá a liderança exercida por Bolsonaro. E o foco é o governador paulista que busca tornar-se o líder da direita, apesar da resistência dos filhos de Bolsonaro que reclamam o legado do pai. O governador de São Paulo busca aprovar projeto de anistia, beneficiando o ex-presidente, antes mesmo de condenado. Há comentários de que o apoio à candidatura de Tarcísio à presidência, em 2026, acontecerá se houver ajuste para em troca o ex-presidente receber um indulto. Na Câmara dos Deputados, o PL assegura que a anistia constituirá prioridade do partido e o governador incumbiu-se de trabalhar junto ao presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar a anistia. O chefe do Executivo paulista assegura que, se levado o projeto ao Congresso, haverá aprovação. Já trabalha com sua candidatura à Presidência mediante o compromisso de anistia. Todavia, tanto o presidente como boa parte dos parlamentares não embarcarão na canoa furada de Tarcísio que está sendo guiado pela ambição política.  

O governador dispõe de tempo para deixar o cargo e enfronhar-se na campanha política; nesse caso, ele governará somente até abril/2026, quando deverá deixar o Palácio na busca de Brasília. Tarcísio não sabe ou finge desconhecer o fato de que a condenação de Bolsonaro, porque responde por crime cometido contra o Estado Democrático de Direito, não comporta anistia. Tarcísio destrambelhou-se para deixar a administração de São Paulo e passar a preocupar-se somente com eventual candidatura à Presidência da República. Plantou-se em Brasília para acompanhar o julgamento pelo STF e captar votos no Congresso, visando liderar a impossível anistia. 

Santana/Ba, 4 de setembro de 2025.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.  


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