Após o aumento das forças americanas no Caribe, o ditador venezuelano Nicolás Maduro buscou apoio militar de Rússia, China e Irã, pedindo radares, reparos de aeronaves e mísseis, segundo documentos obtidos pelo Washington Post. Em carta a Vladimir Putin, Maduro solicitou ajuda para restaurar aviões Sukhoi e revisar motores e radares. A Xi Jinping, pediu “cooperação militar ampliada” e aceleração na produção de sistemas de detecção chineses. Já ao Irã, o ministro Ramón Velásquez requisitou drones de longo alcance e bloqueadores de GPS. A Rússia, principal aliada, enviou recentemente uma aeronave militar a Caracas e firmou novo tratado estratégico, embora analistas apontem menor interesse russo no país devido à guerra na Ucrânia. O apoio russo à Venezuela, iniciado com Hugo Chávez, envolve petróleo, armas e criptomoedas. Hoje, boa parte do equipamento militar venezuelano está obsoleto, e apenas poucos caças Sukhoi seguem operacionais.
Apesar disso, Maduro afirma ter implantado 5.000 mísseis portáteis russos Igla-S. Moscou mantém investimentos em petróleo e gás venezuelanos, que somam cerca de 11% da produção nacional, mas analistas indicam que as empresas russas reduziram seus aportes. A crescente presença militar dos EUA no Caribe representa um dos maiores desafios ao regime de Maduro desde 2013, e ele tenta reforçar alianças externas enquanto o Kremlin, mais focado na Ucrânia, evita confronto direto com Washington. Maduro tenta perder o poder que conseguiu com fraudes visíveis na última eleição.

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