Apesar das críticas ao STF no caso da trama golpista, o ex-ministro Marco Aurélio Mello discorda do rótulo de “ditador” dado a Alexandre de Moraes, usado por bolsonaristas e até pelo governador Tarcísio de Freitas. Para ele, há erros na condução do processo, mas o Brasil vive em Estado de Direito, não sob regime de exceção. Mello critica a ampliação das competências do STF, dizendo que não cabe à Corte julgar ex-presidente, ex-deputado ou ex-ministro, mas ressalta que isso não transforma Moraes em ditador. Ele lembra que já elogiou a experiência técnica do colega quando assumiu o tribunal.
Com 31 anos de STF, afirma que o processo contra Jair Bolsonaro deveria estar em primeira instância e que a simples cogitação de golpe não é condenável. Defende anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, excluindo Bolsonaro, em nome da temperança e do perdão cristão. Mello rejeita o rótulo de bolsonarista: em 2017, disse temer a eleição de Bolsonaro, embora reconheça pontos positivos no governo. Relembra que em 2002 votou em Lula pela alternância de poder. No festival The Town, em São Paulo, marcaram presença Sasha Meneghel, Rafa Kalimann, Alanis Guillen e Diego Hypolito.
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