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quinta-feira, 22 de julho de 2021

FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (LXVIII)

Deputados e senadores tornaram o Brasil como o país que mais gasta com verbas para os partidos políticos, segundo estudos do Instituto de Matemática Pura e Aplicada; na análise, foram incluídos 35 países, entre os anos de 2012 a 2020. A aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, no dia 15/07, agigantou ainda mais o volume de dinheiro que os chefes dos partidos usam para seus próprios benefícios, como dissemos anteriormente. O presidente Jair Bolsonaro promete vetar a distribuição de mais de R$ 5 bilhões entre os partidos políticos, que os chefes das agremiações usam ao seu bel prazer. Todavia, os donos dos partidos já buscam acordo para diminuir o valor, que de qualquer forma constituirá invasão no bolso do cidadão, de onde sai o dinheiro para satisfazer a ganância dos políticos. 

O Brasil possui atualmente 35 partidos políticos com registro válido no Tribunal Superior Eleitoral, TSE. Essas siglas não representam, como deveriam, pensamento político algum dos cidadãos, mas servem para melhorar as condições dos familiares e amigos do dirigente maior, através do fundo partidário. É uma barafunda de partidos que ninguém sabe a programação e a ideologia de nenhum. Só com a denominação trabalhista são três, mas, os trabalhadores que eles defendem, sofrem em suas casas com a roubalheira. Tem ainda o Partido Comunista que os apoiadores de Bolsonaro ainda não têm ciência, porque quando tomarem conhecimento vai ser um quebra-quebra danado! 

O "depufede", na expressão de Stanislaw Ponte Preta, Ricardo Barros está em maus lençóis, pois é alvo da Polícia Federal e da CPI da Pandemia, acusado de escândalo de corrupção na compra de vacinas contra coronavírus, no governo do qual ele é líder. No Paraná, onde o "depufede" recebe votos, o Ministério Público e a Polícia investigam o líder de Bolsonaro, acusado de receber propinas de R$ 5 milhões para intermediar negócios junto à Copel, empresa de energia elétrica do Paraná.  

Nesses dois últimos anos, o STF perdeu dois ministros com posicionamentos divergentes e questionáveis. O ministro Celso de Mello, que permaneceu na Corte por 31 anos, dez dos quais como decano, deixou-a pela compulsória em outubro/2020, dando lugar ao ministro Nunes. Não há como comparar os dois, porquanto o novo ministro mostra escancaradamente posição política de defesa do governo de Jair Bolsonaro, atitude que não se visualizava no ministro Mello. Em termos de erudição a diferença é abissal, pois o novo ocupante da cadeira tem inteligências apenas mediana, enquanto o ministro aposentado foi considerado autor de substancias, técnicos e eruditos votos. O outro que aposentou em julho, Marco Aurélio, será comentado no próximo FEBEAJU.

Enfim, os partidos políticos e o STF estão cada vez mais visitando o FEBEAJU e aprimorando a prestação de seus serviços, mas para pior!  

Salvador, 21 de julho de 2021.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados. 



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