Juliana Marins, que caiu na trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, 3.726 metros de altura, na sexta-feira 20, foi encontrada morta hoje, 24. Ela aguardava resgate desde a queda, mas o acesso e o tempo dificultaram a chegada do socorro. A família de Juliana informou hoje, 24, que a equipe de resgate conseguiu regar ao local onde Juliana encontrava-se, mas já estava morta. Juliana era natural de Niterói/RJ e viajava pela Ásia desde fevereiro. Ontem, 23, as equipes de resgate localizaram Juliana, usando drones e constataram que ela já estava "visualmente imóvel". O pai de Juliana não conseguiu desembarcar na Indonésia, face aos ataques do Irã ao Catar e consequente suspensão de voos para a região.
O Itamaracy, em nota diz: "Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira". Juliana compartilhava suas viagens pelo mundo pelas redes sociais e, na penúltima publicação, em 29 de maio escreveu: viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível. Nunca me senti são viva". No local, onde morreu a brasileira, monte Rinjani, distante quatro horas do centro urbano mais próximo, nos últimos cinco anos, morreram cinco pessoas.
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