O Wall Street Journal, em reportagem, publicou que mais de 80 companhias chinesas deixaram as bolsas americanas desde o ano de 2019, importando em desconfiança sobre as bolsas do país e questionamento acerca das tensões políticas entre Washington e Pequim. Ainda negociam na Nasdaq e na Bolsa de Nova York o total de 275 empresas, com sede na China, significando apenas 2% da capitalização desses mercados. Os IPOs de empresas chinesas nos Estados Unidos tornaram-se operações de pequenos valores, bastante especulativas, diferentemente dos negócios bilionários que ocorriam anteriormente. No ano passado, aconteceram 62 oferta públicas, levantando em média o montante de US$ 7 milhões cada empresa; muitas companhias buscam preencher o requisito mínimo de 300 acionistas.
O último IPO de empresa chinesa na Bolsa de Nova York deu-se através da montadora Zeekr, em maio/2024 e daí até o presente não se registrou nova listagem. O Alibaba representa 30% da capitalização de todas as ações chinesas na Nasdaq e em Nova York. Antes figuravam as grandes empresas como Alibaba, Baidu e JD.com, mas atualmente é rara a presença de potencial econômico da China, nas bolsas dos Estados Unidos. Atualmente, não há nenhuma estatal chinesa nas bolsa americanas. Tudo isso ocorre face à polícia americana, principalmente com o governo Donald Trump, que limita o acesso de empresas chineses nos mercados de capitais dos Estados Unidos. As empresas chinesas desviaram suas negociações para Hong Kong com aberturas de capital bastante significativo, a exemplo da oferta de US$ 4,6 bilhões da fabricante de materiais CTL, no mês passado.
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