Quando Donald Trump recebeu o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, a visita ganhou contornos de espetáculo monárquico. Houve sobrevoo militar, cavalos cerimoniais e um jantar luxuoso com mesa real. A cena lembrou a visita de Trump ao rei Charles 3º no castelo de Windsor, meses antes. De volta ao poder, Trump adotou símbolos de realeza e ampliou sua autoridade de forma inédita. Sua presidência ultrapassa o modelo da chamada “Presidência imperial” de Nixon. O Trump do segundo mandato atua sem freios. Detalhes dourados no Salão Oval se multiplicam. Projetos incluem a demolição da Ala Leste e a personalização de prédios públicos.A resistência do Congresso e da Suprema Corte é mínima. Especialistas veem o país mais próximo de um poder monárquico do que em qualquer outro momento em tempos de paz. Trump redefine leis, enfraquece agências e usa o Estado contra adversários políticos. Também concede perdões a aliados estratégicos. Seu governo rompe normas históricas e pode deixar efeitos duradouros. Apoiado por aliados leais, ele executa planos antigos. Mesmo impopular, domina a agenda política nacional.
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