sábado, 8 de novembro de 2025

UNIVERSIDADE CELEBRA ACORDO COM GOVERNO TRUMP

A Universidade Cornell, nos Estados Unidos, anunciou ontem, 7, acordo com o governo de Donald Trump para o restabelecimento imediato de mais de US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão) em verbas para pesquisas congeladas desde abril. Segundo o reitor Michael Kotlikoff, o acerto prevê o pagamento de US$ 30 milhões (R$ 160 milhões) ao governo e o investimento de igual valor em pesquisas agrícolas por três anos, encerrando reivindicações pendentes. O congelamento havia sido imposto sob alegação de que a instituição não combatia adequadamente o antissemitismo em seu campus. Com o novo acordo, Washington encerrará todas as investigações e restaurará as concessões federais, liberando fundos retidos e mantendo Cornell elegível a novos financiamentos. Kotlikoff afirmou que nenhuma investigação concluiu que a universidade violou leis de direitos civis. Cornell, uma das mais prestigiadas dos EUA, fica em Ithaca, Nova York.

A secretária de Educação, Linda McMahon, celebrou o acerto, dizendo que representa mais uma vitória contra as “políticas divisivas de diversidade, equidade e inclusão” (DEI). O caso ocorre em meio à pressão do governo Trump sobre universidades, acusadas de permitir protestos pró-Palestina e políticas de diversidade consideradas discriminatórias. Organizações de direitos humanos alertaram para riscos à liberdade de expressão e à autonomia acadêmica. Embora o governo alegue combater o antissemitismo, críticos dizem que confunde críticas a Israel com intolerância. Harvard e Columbia também tiveram verbas congeladas; Columbia já aceitou pagar mais de US$ 200 milhões para recuperar seus recursos. 

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