Autoridades palestinas dizem que 35 pessoas morreram nos bombardeios. Netanyahu ordenou “firme ação contra alvos terroristas”, enquanto o Hamas negou envolvimento e acusou Israel de romper o cessar-fogo. O grupo afirma que Israel cometeu 47 violações, com 38 mortos e 143 feridos antes dos novos ataques. O ministro Itamar Ben-Gvir pediu o fim do cessar-fogo. O acordo, em vigor desde o dia 10, enfrenta impasses sobre a devolução de corpos de reféns. O Hamas já entregou 20 vivos e 12 mortos, e Israel identificou mais dois neste domingo. Netanyahu também anunciou que Rafah seguirá fechada até o cumprimento do acordo. A passagem é vital para ajuda humanitária a Gaza. Além da retomada dos ataques, persistem obstáculos ao plano de paz: o desarmamento do Hamas, a administração de Gaza e a criação de um Estado palestino.
domingo, 19 de outubro de 2025
ISRAEL, DEPOIS DO ACORDO, MATA 35 PALESTINOS
O Exército de Israel lançou nova ofensiva em Gaza hoje, 19, após acusar o Hamas de atacar tropas em área de recuo prevista no cessar-fogo mediado por Donald Trump. A retomada da violência deixa o acordo de paz por um fio. Segundo o Exército, “terroristas dispararam um míssil antitanque e tiros contra tropas que desmantelavam infraestrutura terrorista em Rafah”. Em resposta, Israel iniciou uma investida “para eliminar a ameaça”, classificando a ação do Hamas como “violação flagrante” do acordo. Há relatos de bombardeios em várias áreas. Os EUA e países árabes ainda não se pronunciaram, mas o vice-presidente americano J. D. Vance deve visitar Israel nesta semana. O Exército israelense confirmou dois soldados mortos e afirmou que suspenderia novos ataques após “resposta significativa às violações”.
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