quarta-feira, 10 de setembro de 2025

NINGUÉM SEGURA ISRAEL: SEU DESTINO É MATAR

Israel afirmou ter realizado um ataque contra chefes do Hamas em Doha, no Catar, ontem, 9. Catar e ONU classificaram a ofensiva como violação do direito internacional. Segundo o porta-voz israelense, o Shin Bet e a Força Aérea conduziram a operação, usando armas de precisão contra líderes do Hamas reunidos na capital catariana. O Hamas disse que cinco membros morreram, incluindo o filho de Khalil Al-Hayya, negociador de paz e alvo do ataque, mas afirmou que a cúpula do grupo sobreviveu. O governo do Catar informou a morte de um agente da Força de Segurança Interna e feridos não especificados. Israel afirmou ter avisado os EUA antes do ataque; segundo a TV "I24", Donald Trump autorizou a ação. A embaixada americana em Doha ordenou abrigo a cidadãos. Um funcionário da Casa Branca confirmou que Trump foi informado, mas Benjamin Netanyahu declarou que Israel assumiu total responsabilidade. Como reação, o Catar suspendeu temporariamente a mediação das negociações de paz. O chanceler chamou a ofensiva de "ato covarde" e prometeu investigação. Líderes europeus, do Oriente Médio e das Américas condenaram a ação criminosa de Israel, mas Netanyahu continua matando para permanecer no cargo de primeiro-ministro e evitar a cadeia em seu próprio país. 

António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que a operação violou a soberania do Catar. Explosões e fumaça foram vistas em Doha; vídeos nas redes sociais mostraram prédios danificados. Israel afirmou ter usado munições de precisão para evitar vítimas civis. O Catar, mediador no Golfo Pérsico, já sediou rodadas de paz e abriga líderes do Hamas, embora ataques israelenses no país sejam raros. O Irã também condenou a ação, dizendo que violou leis internacionais. O episódio ocorre após atentado em Jerusalém, na segunda-feira (8), que matou seis israelenses em um ponto de ônibus. O Hamas reivindicou a autoria do atentado. Israel prometeu responder com um “furacão” sobre Gaza. Na manhã desta terça, lançou panfletos pedindo que civis deixassem a região. 



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