terça-feira, 26 de agosto de 2025

TRUMP: DITADOR

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que “talvez os americanos gostassem de ter um ditador”, após assinar ordens que endurecem a repressão federal em Washington e autorizam processar quem queimar a bandeira. Em evento no Salão Oval, queixou-se de não receber reconhecimento suficiente por sua ofensiva contra crime e imigração, agora apoiada pela Guarda Nacional. “Eles dizem: ‘Liberdade, liberdade. É um ditador’. Mas muita gente diz: ‘Talvez gostemos de um ditador’”, disse. Depois, amenizou: “Não sou ditador. Sou um homem de senso comum”. Antes de seu segundo mandato, já havia antecipado que seria “ditador desde o dia um”.

Neste mês, mobilizou a Guarda Nacional em Washington e disse cogitar ações semelhantes em Chicago e Baltimore. Em junho, enviara tropas a Los Angeles contra a vontade das autoridades locais. Criticou especialmente J.B. Pritzker, governador de Illinois. Ontem, assinou ordem endurecendo punições a quem queimar a bandeira, apesar de decisão da Suprema Corte de 1989 que protege esse ato como liberdade de expressão. “Se você queimar uma bandeira, pega um ano de prisão; nada de saídas antecipadas”, afirmou. Durante visita do presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, Trump disse esperar novo encontro com o ditador norte-coreano Kim Jong-un. Pouco antes, havia criticado operações policiais no país aliado, mas depois recuou, alegando “mal-entendido”. “Estou ansioso para ver Kim. Ele foi muito bom comigo”, disse.

 

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