domingo, 17 de agosto de 2025

TRUMP BAJULA PUTIN E DESPREZA ZELENSKY

Ameaçado na véspera da cúpula para parar com a guerra na Ucrânia, Vladimir Putin deixou o Alasca sem apresentar sinais de acordo de paz.
Saiu, porém, legitimado por Donald Trump.

Recebido com honras na Base Elmendorf-Richardson, o russo retribuiu com bajulação calculada.
Procurado pelo Tribunal Penal Internacional, Putin ganhou prestígio e tempo para escapar de sanções.

Aproveitou a aproximação com Trump para minar relações do americano com líderes europeus.
Alertou para que eles não sabotem negociações de paz.

Putin reforçou a ideia de que a invasão não teria ocorrido sob Trump, agradando ao presidente.
Deu espaço ainda para Trump repetir falsamente que 2020 foi fraude e que não houve interferência russa em 2016.

Ambos exaltaram o encontro de três horas em Anchorage.
Não revelaram resultados concretos, apenas declarações vagas.

Trump disse: “Não há acordo até que haja acordo”.
Putin afirmou: “É um ponto de partida para a resolução do conflito”.

O americano transferiu a responsabilidade a Zelensky, com quem se reunirá em Washington.
“Cabe a ele fechar um acordo de paz”, disse, apontando a força militar russa.

À Fox News, Trump insistiu que a Ucrânia enfrenta “uma grande máquina de guerra” e que deveria aceitar a proposta de Putin.

Mais uma vez, alinhou-se a Putin, reforçando a narrativa russa sobre o conflito. 



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