O filho da princesa herdeira da Noruega, Marius Borg Hoiby, de 28 anos, foi denunciado por 32 crimes, incluindo quatro acusações de estupro. O julgamento está previsto para janeiro de 2026 e, se condenado, poderá pegar até dez anos de prisão. Hoiby é fruto de uma relação anterior de Mette-Marit, mas não tem título real nem direito à sucessão. A corte real afirmou que não comentará o caso. Ele foi preso em agosto de 2024 por suspeita de agredir a companheira, o que levou a novas denúncias de várias vítimas.
As acusações contra Hobby incluem estupro de quatro mulheres, violência contra ex-parceira e filmagens ilegais de partes íntimas sem consentimento. Segundo o procurador Sturla Henriksbo, trata-se de “um caso muito grave” de violência e estupro em relações íntimas.
O promotor destacou que o parentesco com a família real não deve influenciar a Justiça.
Os supostos estupros ocorreram entre 2018 e novembro de 2024, após relações consensuais, enquanto as vítimas dormiam.
Em junho, Hoiby já havia sido acusado de 23 crimes, incluindo três estupros. A defesa afirma que ele rejeita todas as acusações. Outras investigações incluem conduta sexual criminosa, abuso em relacionamentos, lesão corporal, ameaças à polícia e infrações de trânsito. A polícia também o acusa de causar danos intencionais.
A mídia norueguesa aponta que Hoiby tinha contato com gangues, Hells Angels e máfia albanesa. Em 2023, recebeu advertência da polícia por circular em ambientes de criminosos notórios. Ele já havia sido preso em 2017 por uso de cocaína em festival de música.
O caso gera forte repercussão na Noruega pelo envolvimento indireto da família real.
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