Para alcançar seus objetivos, o presidente tem usado intensamente o poder federal, regulatório e econômico, levando instituições a cederem rapidamente. Segundo o cientista político Ryan Enos (Harvard), o país vive um "autoritarismo competitivo", com eleições mantidas, mas sem igualdade de condições. Jamal Greene (Columbia) compara a estratégia de Trump à de líderes autoritários como Orbán e Bolsonaro, com destaque para acordos com grupos de mídia como Paramount e Disney. A Suprema Corte também tem favorecido Trump, com decisões provisórias durante o recesso que enfraquecem o controle judicial. Para o professor Brandon Garrett (Duke), há instabilidade jurídica e risco de revisão de precedentes constitucionais, embora ainda não haja uma crise aberta entre os Poderes. Já Enos acredita que não há mais freios institucionais ao poder de Trump, restando apenas a resistência da sociedade civil como possível limite.
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