sexta-feira, 18 de julho de 2025

ISRAEL ATACA IGREJA E MATA


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Os tanques israelenses atacaram ontem, 17, a igreja da Sagrada Família, na Faixa de Gaza, única existente no território palestino. Três pessoas morreram, das quais um homem de 60 anos, que era zelador do templo e uma idosa de 84 anos; o pároco argentino, Gabriel Romanelli, e oito pessoas ficaram feridos. O padre sofreu lesão na perna direita e recebeu socorro no Hospital Al Ahli, na Cidade de Gaza. Como sempre, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, desculpou-se, alegando "disparo acidental". Em nota diz: "Israel lamenta profundamente que um disparo acidental tenha atingido a igreja da Sagrada Família em Gaza. Cada vida inocente perdida é uma tragédia. Compartilhamos a dor das famílias e dos fiéis". Essa nota é caracterizada como irônica, porquanto todos os dias Israel mata, agride e depois as autoridades soltam notas, assegurando que se tratou de erro, de engano.  

O papa Leão XI declarou "profundamente entristecido ao tomar conhecimento sobre a perda de vidas e ferimentos causados pelo ataque militar na igreja da Sagrada Família, em Gaza". Escreveu o pontífice: "Asseguro à comunidade paroquial a minha proximidade espiritual. Confio as almas dos falecidos à amorosa misericórdia de Deus Todo-Poderoso e rezo por suas famílias e pelos feridos. Renovo meu apelo por um cessar-fogo imediato. Apenas o diálogo e a reconciliação podem garantir uma paz duradoura". O cardeal Pierbattista Pizzaballa, que foi candidato ao papado, escreveu ao site Vatican News que "atacar um lugar sagrado que abriga cerca de 600 pessoas deslocadas, na sua maioria crianças, é uma violação flagrante da dignidade humana (...) e do caráter sagrado dos lugares religiosos, que devem proporcionar um refúgio seguro em tempos de guerra".   


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